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Pré-proposta de Controle Social será apresentada dia 29 de janeiro
Os representantes designados em assembleia dos TAEs para comporem comissão para implantação do controle social de assiduidade apresentarão à categoria a pré-proposta que vem sendo elaborada.
Restando poucos dias para a entrega do anteprojeto à Administração Central, os membros da comissão de controle social participarão da assembleia geral dos TAEs, a ser realizada nesta segunda, 29 de janeiro, no auditório da reitoria. A Assembleia foi um pedido da própria comissão, atendida pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (SINTUFSC).
A comissão
A comissão foi designada pela reitoria da UFSC para elaborar um anteprojeto de controle de assiduidade. Os representantes eleitos em assembleia em 21 de dezembro passado foram ratificados e têm o prazo até 31 de janeiro para entrega do relatório à Administração Central.
André Ruas (HU), Dilton Rufino (CFH), Gabriel Martins (Agecom), Luciano Agnes (Agecom), Luiz Arthur de Oliveira (Numa), Valdenir Lourival Ferreira (HU) e Veridiana Bertelli (Editora) têm realizado reuniões para analisar a situação atual e materializar em uma proposta efetiva os debates que há anos os TAEs têm realizado sobre a proposta da categoria: o controle social.
Histórico da comissão
A comissão foi proposta em dezembro de 2017, quando os TAEs em assembleia foram informados que a Administração Central instalaria aparelhos de controle biométrico de ponto sem qualquer debate com a comunidade universitária e rompendo o compromisso da gestão eleita.
A categoria reagiu e não somente se opôs ao arcaico controle de assiduidade proposto, como também trouxe à tona, como contra-proposta, o projeto que os TAEs defendem há muitos anos: o controle social de assiduidade.
Para negociar com a Administração Central os TAEs primeiro designaram uma comissão para análise do processo do ponto. Neste estudo se constatou que estava equivocada a afirmação acerca de uma decisão judicial que impunha o ponto biométrico à universidade. Com isso, foi apontado nas três reuniões realizadas entre categoria e a reitoria que a universidade não precisava incorrer no gasto de mais de 600 mil reais para tomar a medida, pois não era obrigada.
Diante da necessidade, no entanto, de a UFSC apresentar uma resposta ao poder judiciário quanto ao controle de assiduidade na instituição, a comissão exibiu a concepção do controle social, em que os usuários têm amplo conhecimento das jornadas de trabalho e horários de atendimento de todos os setores e em que as próprias equipes de trabalho elaboram esses horários, em diálogo com a sociedade.
A reitoria, então, reconheceu a superioridade da proposta e aceitou constituir uma comissão com representantes da própria Administração Central e dos TAEs para implantar o novo modelo. No princípio de 2018, no entanto, a gestão recuou no acordo a solicitou aos TAEs que, em comissão somente dos representantes eleitos em assembleia e sem participação da reitoria, elaborasse um anteprojeto a ser debatido posteriormente entre gestão e categoria.
Esse anteprojeto tem sido elaborado desde 12 de janeiro e, após coletar informações e formular a primeira proposta, a comissão dialogará com os TAEs sobre o projeto e as estratégias a serem adotadas pelos trabalhadores para a efetivação do controle social de assiduidade na UFSC.
Assembleia e história
O chamado para a assembleia foi divulgado na página do Sintufsc e está disponível neste link.
Parte da história da comissão está disponível nos links a seguir:
Por que somos contra o ponto eletrônico - de 11/12/17
Os TAEs da UFSC e o ponto eletrônico - de 13/12/17
TAEs podem aprovar o controle social - de 15/12/17
Não precisa ter ponto - de 18/12/17
Assembléia dos TAEs referenda controle social e diz não ao ponto biométrico - de 19/12/17
Comissão de implantação do Controle Social é convocada para primeira reunião - de 04/01/18
Comissão de controle social é oficializada
- de 12/01/18
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