Comissão de controle social é oficializada
No dia 10 de janeiro de 2018 os TAEs da UFSC deram um passo muito importante ao movimento: foi oficializada a comissão de controle social proposta pela assembleia da categoria. Os nomes foram aprovados em 21 de dezembro de 2017, dois dias depois de a categoria impedir a instalação do ponto biométrico de controle de frequência. Na ocasião os trabalhadores demonstraram o absurdo da proposta de instalação do ponto eletrônico em uma universidade, além de provarem a ausência de uma decisão judicial que impusesse tal arbitrariedade, como era alegado.
Após somente dois dias de análise do processo, a comissão designada em assembleia da categoria desconstruiu a interpretação de que a justiça havia determinado à universidade a implantação do ponto biométrico. Em leitura ao processo, os TAEs perceberam que a decisão judicial apontava à necessidade de um controle de frequência eletrônico, mas era explícita que a forma desse controle competia à universidade propor. Não havia, portanto, qualquer decisão judicial impondo o ponto biométrico. A comissão ainda desvelou a narrativa de que as máquinas licitadas não poderiam ser devolvidas, demonstrando que a modalidade licitatória somente acarretaria em custos à instituição se alguma das máquinas fosse instalada.
Impedir a instalação e compra do ponto, no entanto, não seria suficiente aos anseios da categoria. Os trabalhadores trouxeram, então, à tona a proposta que a categoria reivindica há anos: o controle social de assiduidade. Diante disso, no apagar das luzes do ano, a categoria indicou oito nomes para compor uma comissão para a materialização da proposta. E no dia 10 de janeiro a atual reitoria da UFSC atribuiu vinte horas semanais aos indicados para, no prazo de três semanas, apresentarem proposta de controle de assiduidade na instituição.