A espera por Justiça continua: caso Juliane é adiado
A expectativa era a de Justiça. Com letra maiúscula mesmo, depois de tanta injustiça com letra minúscula...
Pela primeira vez um TAE teria um recurso de estágio probatório apreciado no Conselho Universitário. Seria a primeira e única instância (das 3 previstas em lei) para o processo de estágio probatório de Juliane de Oliveira. São meses de um processo eivado de vícios se arrastando.
Desde às 13h o hall da reitoria foi movimentado por TAEs na expectativa de a sessão do CUn finalmente anular a absurda exoneração de Juliane. Antes mesmo de a sessão iniciar, no entanto, o relator do processo, Antonio Brunetta, se dirigiu à assembleia da categoria que aguardava a reunião. O relator informou que não conseguiu concluir seu parecer.
Mas não é só por Juliane. É por todos os TAEs!
Apesar do processo ter sido retirado de pauta, a importância de cada um se mostrou decisiva na assembleia de hoje com a participação dos TAEs dispostos a lutar pelo direito a ter direitos.
Se a universidade tem sua autonomia colocada em xeque, não pode reagir somente com belas palavras: é necessário aprofundar a democracia!
Defender a livre expressão e o Estado de Direito pressupõe também fazer justiça por Juliane.
Esperamos que possamos todos defender a democracia juntos e para todos igualmente.
A universidade pública no Brasil clama por justiça e autonomia de fora para dentro, mas também de dentro para fora.
Conheça a análise do processo de Juliane aqui.
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