O não ao ensino remoto virou a luta pelo ensino remoto a todos
Com críticas hegemonicamente restritas ao acesso, e não à privatização das universidades que se avizinha, a Administração Central da UFSC prometeu todas as formas de acessibilidade levantadas como necessárias: computadores, bolsas, capacitação docente, aulas assíncronas e até pagamento de acesso à internet.
Com os movimentos adormecidos e sob forte pressão de grupos empresarias emulando a "opinião da sociedade" na mídia empresarial, a proposta da reitoria teve seu pedido de vistas aprovado no parecer de vistas do campo mais crítico do Conselho Universitário (CUn).
Sem uma única contra-proposta ao ensino remoto e preso às condições de todos terem ensino remoto igualmente, o arrefecimento do movimento permitiu a desmobilização necessária ao atropelos da sessão deste dia 17 de julho, que seguer atendeu aos anseios de acessibilidade. Não precisava, a primeira votação, em caráter de urgência foi pelas aulas, antes das garantias.
Com garantias não garantidas, ao invés do combate ao ensino remoto, os movimentos da UFSC têm se limitado à inglória luta pelo ensino remoto a todos.